sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Desmistificando os Buracos Negros

Quando se trata de Buracos negros, infelizmente temos pela internet, material de difícil acesso aos mesmos. Então produzi um texto no medium tentando desmistificar tudo. Boa Leitura!



https://medium.com/@eltonwade/desmistificando-os-buracos-negros-b86e14724b26

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

UM ATOMO NO UNIVERSO

Richard Feynman foi um dos maiores físicos teóricos do mundo que ganhou o Prêmio Nobel de física em 1965. Ele também era um contador de histórias fascinante e um popular divulgador da física através de livros e palestras.


O poema seguinte foi escrito por Feynman no outono de 1955 e publicado pela primeira vez em sua autobiografia. 

'What Do You Care What Other People Think?': Further Adventures of a Curious Character em 1988. Foi inspirado por suas frequentes visitas à praia. Apesar de ter um esquema de rima, o poema conta uma história emocionante da vida na Terra e consegue capturar a atenção de seu leitor.

Átomo da poema de Richard Feynman no universo


Eu estou à beira do mar, sozinho, e começo a pensar.
Há as ondas precipitadas,
montanhas de moléculas
cada um ocupando estupidamente seu próprio espaço
trilhões de distância,
ainda formando surf branco em uníssono.
Ondas precipitadas de Richard Feynman

Eras sobre eras
antes que quaisquer olhos pudessem ver
ano após ano
trovejosamente batendo na praia como agora.
Para quem? Para que?
Num planeta morto
sem vida alguma para entreter.
Nunca a descansar
torturado pela energia
desgastado prodigiosamente pelo sol
derramado pelo espaço.
Um ácaro faz o mar bramir.
Fundo no oceano
todas as moléculas repetem
os padrões de uma outra
até que novas e complexas são formadas.
Elas fazem outras como elas
e uma nova dança se inicia.
Evolução da vida por Richard Feynman
Crescendo em tamanho e complexidade
coisas vivas
massas de átomos
DNA, proteína...
Dançando num padrão ainda mais intrincado.
Saindo do berço
para terra seca
aqui estão
de pé:
átomos com consciência;
matéria com curiosidade.
De pé a encarar o mar, refletindo:
Eu, um universo de átomos...
Um átomo no universo.
Feynman fica à beira do mar

Em seu poema, ele diz que a  Terra já foi um planeta sem vida com principalmente água no início. Não havia ninguém que vivesse para testemunhar, nem admirar o poder e a glória dos oceanos. 

Mas as ondas portadoras de energia permanecem sempre em ação sem descansar e sem se preocupar com o reconhecimento. Isso mostra claramente que não se pode ter certeza do futuro e, portanto, não deve pensar nas conseqüências ao fazer algo virtuoso.

Sabedoria de Richard Feynman
O processo é importante

Ao longo do tempo, diz Feynman, os padrões emergem profundamente no mar e repetem entre si, portanto, crescem em tamanho e complexidade. Essas entidades subaquáticas recém formadas se arrastaram para fora do oceano para se tornar uma com a terra. Feynman acrescenta que ele também é um animal, mas com a capacidade de pensar e se perguntar e questionar o desconhecido. Ele finalmente termina com uma ironia dizendo que seu corpo mortal pode ser o lar de bilhões e bilhões de átomos, mas seu próprio ser individual é extremamente insignificante em frente à vastidão do universo.

Feynman sabe do que ele está falando. Um físico brilhante disse lindamente de forma breve, uma longa história. Ele tem, como este poema explicou: a luta, a persistência e a atitude nunca desistindo da mãe natureza. Bilhões de anos de evolução levaram, com o passar do tempo, a nossa existência. O universo ganhou vida em todos nós. Somos átomos com consciência. Somos uma questão de curiosidade. Somos um meio para o universo conhecer.

Referência: richard-feynman-poem-explained in http://www.wonderphy6.com

A ARTE DO PI

Já ouviu falar na bela arte pi?



O artista especializado em ciência Martin Krzywinski transformou a aleatoriedade infinita do número pi, e de outras constantes matemáticas, em um trabalho artístico de incrível beleza visual.


Krzywinski, baseando-se nas imagens criadas por seu parceiro, o romeno Ilies Cristian Vasile (que se autointitula um “artista por acidente” em sua página na internet), compilou uma série de atraentes diagramas circulares que representam as relações entre os dígitos de pi e de outros números constante presentes na matemática, como phi (também conhecida como a “proporção áurea”) e e, o número de Euler (que é a base do logaritmo natural).


 Na imagem original, criada por Vasile, o artista utilizou um diagrama de Circos – um formato desenvolvido pelo próprio Krzywinski para a visualização de informações do campo da genética. Em sua versão, Krzywinski usou as cores disponíveis na paleta de Brewer, que são projetadas para uma máxima legibilidade.


Para entender como os artistas chegaram até essas belas representações, imagine que eles dividiram cada círculo em 10 segmentos, que representam os números de zero a nove, e a sequência dos dígitos do número pi foram ligadas uma às outras por uma linha. Desta forma, o desenho se inicia na região do 3, uma linha é traçada até o 1, depois segue para o 4, volta para o 1, e assim por diante.


Krzywinski adicionou uma camada externa à ilustração de Vasile. Ele ainda incluiu a frequência com que um número segue o outro. Por exemplo, numa sequência como 2739452781, a transição entre o 2 e o 7 ocorre duas vezes. Krzywinski usou bolhas para representar estas transições: quanto maior o ponto, mais vezes uma sequência acontece. [Pop Sci]

Veja abaixo um vídeo mostrando o desenvolvimento da arte:


Quem sabe em postagens posteriores eu mostre como ficou o trabalho de Martin Krzywinski em relação as outras constantes citadas. Um abraço e até a próxima.


Referência: hypescience.com